Por Ronaldo Alves

O império romano caiu!
Nações surgiram no lugar,
Isso só pôde acontecer
Porque alguém resolveu lutar.

Lutar contra a opressão,
Lutar contra a tirania,
Defender com o próprio sangue,
O pão nosso de cada dia.

No seio da batalha
Muita gente morria,
Gente do mesmo lado,
Usando da covardia.

Dizendo que era gente amiga,
Fingindo ser confiável,
No meio da sessão de guerra,
Acabou mudando de lado.

Mas tudo que é novidade
Acaba sendo cobiça do povo,
E aos que antes eram anjos,
Voltarão a ser demônios de novo.

Jetro e Ubiraci, sumanos,
Estão fora do contexto,
Tem muita sujeira debaixo dos panos,
E não podemos apontar os suspeitos.

Por Ronaldo Alves

Quando eu era criança
Minha mãe me ensinava valores,
Hoje recordo na lembrança,
Porém, esse não valem para os "Senhores"!

Os "Senhores" não tem escrúpulos
Agem sem convicção,
Querem mais é ter lucros,
beneficiam quem ter dinheiro na mão.

Minha mãe me levava para a igreja,
Eu escutava o sermão,
Acreditando na justiça divina,
Pela força da oração.

Aprendi a confiar no próximo,
Assim como disse Jesus,
Hoje não tenho mais certeza
Se valeu a pena morrer por nós, na cruz.

Mais me vale a dignidade
Do homem trabalhador,
Do que vender-se por dinheiro
Tornando-se um traidor.

Até que ponto chegamos,
Onde o certo se torna errado.
Onde estar ao lado da justiça,
Mas parece ter cometido um pecado.

A angustia que acompanha os pobres,
É saber em quem confiar,
Nesse mundo tá difícil,
Só tem "Nego" querendo mandar.

Uns mandam para o inferno,
Outros pra "P" que o pariu,
Nesse mundo político avacalhado
Pela "justiça" do Brasil.

Que absorve culpados,
Incrimina inocentes,
Nos porões do judiciário,
Somos julgados por ser crentes.

Crentes que estamos certos,
Em fazer um trabalho correto,
Porém, nada disso importa,
Quando o dinheiro inspira afeto.

Afeto para julgar,
Afeto para condenar,
Afeto para absolver,
Qualquer ser para se manter ou afastar do poder.

Aos dez dias do mês de maio de dois mil e quatorze, às 10h30mim, reuniram-se os membros da Direção do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL – 50 e Conselho Fiscal no Auditório do SINTEPP subsede Portel, localizado na Rua Dois de Fevereiro, nº 267, com a participação dos seguintes membros: Presidente Ronaldo Alves Soares; Secretário Geral: Otoniel de Souza da Silva; Secretário de Finanças: Raimundo Mendes dos Santos; Membro do Diretório Municipal: Benedita Alves Soares; Laudo do Socorro Costa Lima. Membros do Conselho Fiscal: Benedito Ferreira de Paiva; Jacilene dos Santos Negrão, Maria Soeli Alves Soares. O presidente Ronaldo Alves abriu a reunião dando informes sobre o congresso das mulheres que ocorreria em São Paulo, nos dias 17 a 20/04 onde ficou adiada para outra data. Informou sobre a finalidade dessa reunião, que consta na pauta da convocatória, qual seja: Fórum Social Pan-Amazônico a ser realizado em Macapá; Prestação de Contas e o que ocorrer. Ato contínuo, esclareceu sobre os trâmites preparatórios para o evento Fórum Social Pan-Amazônico a ser realizado em Macapá nos dias vinte e oito, vinte e nove e trinta de maio, e a necessidade de participação dos filiados do PSOL nesse evento, como formação política, onde traz algumas propostas de logística nesse evento para tratar e deliberar com a direção do partido nessa reunião, tendo como recurso cerca de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais), onde ficou definido que o PSOL levará 10 representantes do partidos para participar do evento em Macapá que será realizado nos dis 28 a 30 de maio; ficou definido que o partido vai arcar com as passagens de ida e volta e dará uma ajuda de custo no valor de R$ 100,00 para cada representante. Com relação a estadia, fica a cargo de cada representante encontrar local para ficar; ficou definido que o PSOL fará uma reunião no dia 17 de maio e outra no dia 24 de maio, sendo que nesta vamos tirar os representantes que irão para o fórum. Ato contínuo, passou-se a prestação de conta do PSOL no município. O presidente informou a metodologia de prestação de conta aos membros da direção do partido. Em seguida, esclareceu sobre algumas despesas decorrentes de encontros, reuniões e ajuda de custos nos meses informados, tudo discriminado e com notas de compra contido na prestação de contas. Ao final da reunião foi repassado via oficio a prestação de contas para o conselho fiscal, o qual fica a cargo de emitir parecer favorável ou contra a prestação de conta ora apresentada. Nada mais a tratar, foi encerrada a reunião. Eu, Otoniel de Souza da Silva, lavrei a presente ATA, que após lida e aprovada, será assinada por todos os participantes.

  Fonte: https://www.facebook.com/edmilsonpsol
 

Estudo do IPEA demonstra que 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente (42,7%) ou parcialmente (22,4%) com a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", enquanto 24% discordam totalmente, 8,4% discordam parcialmente e 2,5% se declaram neutros.

Os dados revelam o que grande parte de nós já sabíamos. A realidade brasileira, e principalmente nortista/marajoara, é o retrato dessa arrogância e insensibilidade dos “homens” que usam esse discurso como subterfúgio para estuprar ou abusar sexualmente das nossas mulheres.

Nosso partido foi surpreendido com a matéria veiculada pelo programa Fantástico (TV Globo) no último domingo e reproduzida por outros veículos de comunicação que tentam vincular o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ) ao episódio que vitimou o cinegrafista Santiago Andrade, no último dia 6 de fevereiro, durante conflito entre manifestantes e policiais na cidade do Rio de janeiro.
Desde que teve conhecimento do fato, o PSOL se solidarizou com a família do cinegrafista e se colocou a favor da apuração dos fatos. Enviamos nossas condolências à sua família. Nossa conduta foi idêntica também nos casos de agressões de policiais a manifestantes e jornalistas em episódios recentes.
Sabemos que a leviandade cometida contra Marcelo Freixo e o PSOL na referida matéria está inserida no contexto da crescente criminalização das lutas sociais. Desde as manifestações de junho a postura do Estado brasileiro, através do governo federal e dos governos estaduais, tem sido a de reprimir violentamente os participantes de manifestações, orquestrando uma constante criminalização dos movimentos sociais, enquanto – o que é mais grave ainda – ignora as principais demandas apresentadas pelos manifestantes.
Essa situação propiciou uma radicalização das manifestações e ofereceu espaço para pequenos grupos anarquistas que vislumbram como estratégia política eficaz pra transformar o mundo o ataque aos símbolos do capitalismo e das instituições.
A possibilidade de ocorrer uma fatalidade, seja através das balas da Polícia, seja através de rojões dos manifestantes, estava dada. Foi assim com o jornalista agredido pela PM em São Paulo no ano passado que perdeu a visão em um dos olhos, e agora, levando o cinegrafista da TV Bandeirantes à morte.
Nosso partido apoia de forma irrestrita o direito à livre manifestação e recrimina a postura repressiva do aparato estatal. Mas ao mesmo tempo, não concorda e nem participa de ações efetuadas por pequenos grupos presentes em alguns atos.
Por essas razões, fica evidente que a reportagem veiculada pelo Fantástico e outros veículos de comunicação foi irresponsável e leviana, transformando informações frágeis numa acusação gravíssima. A reportagem se baseia nas declarações do advogado Jonas Tadeu Nunes, que defendeu o miliciano e ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro. Justamente os milicianos que foram para a cadeia pelo trabalho da CPI presidida pelo deputado Freixo.
A intenção não poderia ser mais clara. De um lado, visa atacar nossa principal liderança no Rio. De outro, busca impingir ao nosso partido a pecha de violento, tentando frear a crescente simpatia que o povo brasileiro tem tido por seu programa, por sua combatividade e por suas candidaturas. E terceiro, mas não menos importante, é uma clara tentativa de criar um ambiente negativo para as mobilizações que questionam os abusivos gastos realizados com a Copa do Mundo.
Coincidência ou não, tal armação acontece na mesma semana na qual se tenta aprovar no Senado o PLS 499/2013 (de autoria do senador Romero Jucá, expoente da base governista) que quer criar o crime de terrorismo, numa disfarçada reedição da Lei de Segurança Nacional. Ou seja, para muitos, os inimigos são “internos” e estão espalhados pelas praças e pelas ruas protestando contra o aumento das tarifas dos transportes públicos, as remoções da Copa, a construção de Belo Monte, o assassinato de lideranças indígenas, na da Comperj e outros temas que tem levado brasileiros a protestar. Tal iniciativa dá continuidade a medidas de exceção como a Lei Geral da Copa, contra a qual apenas os parlamentares do PSOL votaram.
Nosso partido exige imediata retratação da TV Globo, para que se desfaça o prejuízo político causado com a mentirosa reportagem; queremos que os culpados pela morte do cinegrafista sejam processados e julgados e não aceitamos a criminalização das manifestações públicas.

Executiva Nacional do PSOL

     Depois do atraso irresponsável do prefeito PAULO FERREIRA ao 13º dos trabalhadores da educação e do mês de dezembro 2013 o Sintepp foi as ruas e  usou os meios de comunicação do município para denunciar o desrespeito do prefeito aos trabalhadores da educação, por não cumprir A LEI DO FUNDEB, CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 88 e o ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS LEI 786/2011 que garante o abono natalino a todos os trabalhadores. Lamentamos o comportamento do governo em não reconhecer os seus erros e ainda achar que a categoria está errada por cobrar algo que é de direito.

      Continuando o desrespeito a categoria, a semed usando de suas atribuições e descumprindo o acordo da greve em abril de 2013 com o SINTEPP não oficializou o sindicato sobre o processo seletivo dos contratados, mas mesmo assim preocupado com a lotação o Sintepp acabou enviando um representante para acompanhar, mas para a nossa surpresa o representante do Sintepp foi orientado pelo diretor de ensino Paulo Sergio, que o Sintepp e o representante do Conselho Municipal de Educação ficariam do lado de fora da sala onde estava acontecendo o processo seletivo. Mediante esse fato o Sintepp resolveu retirar o representante não compartilhando com mais um ato de total desrespeito a categoria.

     Continuando desrespeito o Sintepp há dois meses vem enviando oficio a Semed para marcar uma reunião com a secretaria ANA VALERIA, mas parece que mesmo tendo o processo seletivo para contratados, ela estava sem tempo para atender o Sintepp, até que enfim no terceiro oficio recebemos a noticia de que a mesma iria nos receber no dia 06 de fevereiro ás 16h00min hs no prédio da Semed. Mas chegando no prédio da semed, para nossa surpresa mais uma vez ANA VALERIA, secretaria, mandou seus representantes para receberem o sindicato, e disse que qualquer duvida estaria em sua sala, por que estava terminando a lotação do campo. Mas para nossa surpresa ela recebe no mesmo dia e na mesma hora da reunião o vice-prefeito  Luciano e alguns diretores do campo passando mais de uma hora com essas pessoas.

       Da nossa parte reafirmamos nosso compromisso com a qualidade da educação pública e lembramos ao governo PAULO FERREIRA sua secretaria de educação ANA VALERIA que a superação do cenário de caos que hoje coloca a educação de Portel entre as piores do estado e do pais no ensino fundamental, exige a combinação de uma série de ações que priorizem a FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA, CARREIRA, PISO SALARIAL DIGNO, CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO, NUMA PALAVRA: VALORIZAÇÃO.

      Enquanto vivermos cotidianamente sob o peso da POLITICAGEM E DO ASSEDIO MORAL, que destrói psicologicamente nossos/as companheiros/as nas escolas, sob a PRECARIZAÇÃO dos prédios escolares, especialmente no campo, e a DESVALORIZAÇÃO  que sitia nossos trabalhadores e trabalhadoras da educação, muitas delas sem condições dignas dos alunos estudarem e o professo ministrar suas aulas, caindo nas nossas cabeças, com salas de aulas superlotadas, mal ventiladas, mal iluminadas e sem as mínimas condições de trabalho, não calaremos e não abriremos mão do nosso direito de expressão.

HERMISON BRUNO-COORDENADOR GERAL SINTEPP/PORTEL!

A organização humanitária Oxfam publicou um relatório esta segunda-feira onde dá conta que a riqueza acumulada pelas 85 pessoas mais ricas do mundo corresponde aos recursos disponíveis de mais de metade dos pobres de todo o mundo. Em Portugal, o peso dos rendimentos dos mais ricos no rendimento total do país mais que duplicou desde a década de 80.

Cerca de metade da riqueza de todo o globo é propriedade de apenas 1% da população mundial, o que corresponde a 110.000 milhões de euros, 65 vezes superior ao que dispõe a metade mais carenciada do mundo.
O estudo intitulado “Governar para as elites – sequestro democrático e desigualdade económica”, é divulgado nas vésperas de mais um Fórum Económico Mundial de Davos, que reúne os mais poderosos e ricos do mundo.

Com este estudo, a organização pretende alertar para o facto dos poderes económicos e políticos estarem a “separar cada vez mais as pessoas”, tornando inevitáveis “as tensões sociais e o aumento do risco de rotura social”.

A Oxfam alerta que cerca de metade da riqueza de todo o globo é propriedade de apenas 1% da população mundial, o que corresponde a 110 mil milhões de euros, 65 vezes superior ao que dispõe a metade mais carenciada do mundo.

Os dados relatados pela organização são elucidativos. No ano transato, 210 pessoas entraram no “restrito clube dos multimilionários – que superam os mil milhões de dólares de fortuna -”, atualmente composto por 1426 pessoas, com uma riqueza total avaliada em 5400 milhões de dólares. Por sua vez, na Europa, a fortuna das dez pessoas mais ricas, 217 mil milhões de euros, ultrapassa o valor das medidas de estímulo à economia aplicadas entre 2008 e 2010 (200 mil milhões de euros). Segundo a Oxfam, estes valores dão uma “ideia da magnitude da concentração de riqueza a nível mundial”.

A organização vai mais longe e demonstra que sete em cada dez pessoas vivem em países onde a desigualdade económica aumentou nos últimos 30 anos e que o peso dos rendimentos do 1% mais rico da população nos rendimentos totais dos seus países cresceu em pelos menos 24 dos 26 Estados para os quais dispõe de dados. Esta tendência confirma-se também “em países considerados mais igualitários, como a Suécia e a Noruega”.

Em Portugal, à semelhança da China e dos Estados Unidos, o peso dos rendimentos dos mais ricos no rendimento total do país mais que duplicou desde a década de 80, “e a situação tem vindo a piorar”, revela o relatório.

“É provável que, na realidade, a concentração de riqueza seja muito maior, dado que uma grande quantidade dos rendimentos dos mais endinheirados se ocultam em paraísos fiscais”, entende a Oxfam, que estima existirem pelos menos 18 599 milhões de dólares não registados.

No tocante à distribuição de riqueza, a organização humanitária foca-se em dados do Crédit Suisse que demonstram que 86% dos recursos do mundo são controlados por apenas 10% da população, por sua vez, os 70% dos mais pobres, têm a seu dispor apenas 3% dos recursos.

Segundo a Oxfam, a concentração de capital não tem equivalente na história mundial, dando o exemplo do multimilionário mexicano Carlos Slim, que com apenas os seus ganhos anuais conseguiria pagar o salário anual a 440 mil conterrâneos.

Os autores chegam mesmo a classificar esta concentração brutal de recursos como um “sequestro democrático”, que faz com que vários governos sirvam apenas uma pequena elite através de “ “políticas fiscais injustas e práticas corruptas, que expoliam os cidadãos”. “A magnitude da concentração de riqueza, a monopolização de oportunidades e a desigualdade na representação política são uma tendência grave e preocupante”, que ameaça “perpetuar as diferenças entre ricos e pobres e torná-las irreversíveis”.

Assim, solicitam aos participantes de Davos que tomem medidas para combater as desigualdades.

Segundo o jornal Público, entre as recomendações aos mais ricos e poderosos do mundo figuram as de não recorrer a paraísos fiscais, nem fugir aos impostos; não utilizar o poder económico para obter favores políticos; o apoio a políticas de progressividade fiscal sobre a riqueza e os rendimentos; exigir que todas as empresas paguem salários justos aos seus trabalhadores e que os governos canalizem a sua receita fiscal para proporcionar cuidados de saúde, educação proteção social a todos os cidadãos.

Fonte:https://laurocampos.org.br/2014/01/metade-da-riqueza-mundial-e-controlada-por-apenas-1-da-populacao/