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Blog

GOVERNO VAI JOGAR PESADO (E CONTRA O POVO)

09/12/2013 12:34

POR LUÍZ ARAÚJO

 
Na tarde do dia 11 de dezembro (quarta-feira) será votado o Plano Nacional de Educação no plenário do Senado Federal. E isso acontecerá faltando nove dias para se completar três anos de tramitação. Caso a referida votação aconteça, ainda teremos o retorno do Projeto para a Câmara dos Deputados, ou seja, PNE que é bom só ano que vem.

 

Acaba de ser inserido na página do Senado o Substitutivo do Governo (https://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=108259) ou seja, o texto que a maioria da Casa tentará aprovar. O referido texto é assinado pelo senador Vital do Rego (PMDB), relator da matéria na CCJ.

 

O que o governo quer (e não houve intensa pressão social) aprovar?

 

1.     O texto, mais uma vez, retira qualquer referência a que o percentual de 10% do PIB de investimentos públicos seja usado exclusivamente na rede pública de ensino. A palavra pública é excomungada do PNE mais uma vez. Sai do parágrafo 3º do artigo 5º e sai do texto da Meta 20.

 

2.     O substitutivo garante que sejam contabilizados dentro dos 10% do PIB todos os recursos públicos repassados para o setor privado, sejam aqueles amparados pelos artigo 213 da Constituição Federal (para privadas que sejam filantrópicas, comunitárias e confessionais) e também em programas de bolsas concedidas em troca de isenções fiscais e financiamento estudantil.

 

3.     Suprime a destinação de 50% dos recursos arrecadados com o bônus de assinatura pagos pelas empresas nos leilões de petróleo sejam direcionados à educação. O governo considera que o dinheiro existente já é suficiente.

 

4.     Altera o texto sobre o Custo Aluno-Qualidade. Ao invés de estabelecer dois anos para sua implantação, o governo quer este prazo para defini-lo. Ou seja, não existe prazo legal para implantar um padrão mínimo de qualidade, ou dito de outra forma, não teremos padrão mínimo tão cedo em nosso país.

 

5.     Ainda sobre o CAQ, o novo texto suprime a proposta de que, ao ser implantado, caberia a união complementar financeiramente todos os estados e municípios que não tivessem recursos suficientes para efetivá-lo. É a melhor demonstração de que a intenção não é implantar um padrão de qualidade nos próximos dez anos.

 

6.     O Substitutivo do governo manteve uma redação que não garante a primazia da educação inclusiva. A redação confusa trata com mesmo peso o direito constitucional de ter oferta de educação inclusiva com a oferta de turmas ou escolas exclusivas.

 

7.     O texto também não consertou as alterações feitas na Meta 5, que no Senado foram encurtando o prazo para que a alfabetização de nossas crianças se complete, redação que provocará nocivas alterações curriculares nas escolas brasileiras.

 

8.     A palavra pública também foi retirada da Meta 11. Na Câmara havíamos conquistado que 50% das novas vagas de educação profissional seriam públicas. Hoje 57% são privadas. O governo retirou o termo “pública” e colocou “gratuita” no lugar.

 

9.     A mesma maldade foi feita na Meta 12, onde havia a garantia de que 40% das novas vagas do ensino superior seriam públicas, mas que agora não haverá nenhuma garantia, podendo perfeitamente continuarmos com 74% das matrículas nas mãos do setor privado.

 

 

 

Para não dizer que o voto do governo não avança em nada (acusação que sofrerei com certeza) o senador Vital do Rego não insistiu com a absurda interpretação de que colocar prazo para determinadas obrigações aos entes federados era inconstitucional.

 

A quarta-feira será tensa e marcada pela vontade do governo de aprovar um PNE que não aumente despesas (afinal o “mercado” pede tal postura todos os dias nos editoriais!) e que esvazie avanços importantes na busca por uma educação pública de qualidade.

 

Só sei de uma coisa: tal postura deve contar com a aguerrida e decidida oposição de todas as entidades da sociedade civil. É o mínimo que se espera!
 

 

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MORADORES DA RUA ANAPÚ, BAIRRO PINHO, PODEM SER BENEFICIADOS COM CONCLUSÃO DE REDE DE ESGOTO!

05/12/2013 20:29

Foi aprovado por unanimidade na manhã desta quinta-feira (05/12/2013) uma INDICAÇÃO do Ver. Ronaldo Alves (PSOL) que visa a conclusão da abra de tubulação de esgoto na Rua Anapú, Bairro do Pinho, pois, nos períodos de inverno a Rua Anapú, no Bairro do Pinho é alagada, isso devido a uma vala a céu aberto que serve para esgotar a água das chuvas que se acumulam no bairro. Entretanto, foi começada uma obra de tubulação dessa rede de esgoto que corta duas vias, sendo elas a Av. Presidente Vargas e a Rua Manoel Antônio Fialho. Porém, esta rede deveria estar interligada à tubulação da Rua 02 de Fevereiro, no entanto, isso ainda não aconteceu e desta forma, o percurso da Rua Anapú ficou descoberto, e com isso, causa transtorno aos moradores daquela rua, pois com as chuvas a rua é inundada e a água que se acumula, custa a escoar. Porém, além disso, os moradores convivem com o barulho de sapos que desovam e procriam no local e com lixo e fezes humanas que a água trás. Para sanar este problema, o Ver. Ronaldo Alves indicou ao Exmo. Sr. Prefeito Vicente Paulo Ferreira de Oliveira a conclusão da obra de tubulação da rede de esgoto e o aterro daquela via pública, pois o inverno está chegando e as reclamações virão na certa. Veja o documento que foi aprovado:

Enquanto vereador, Ronaldo Alves está trabalhando pela meoria das condições de vida povo, porém, diante deste caso cabe ao atual prefeito autorizar a execução da conclusão da obra de drenagem da rede de esgoto da referida rua. É o que todos nós esperamos, pois o povo dali sofre muito no periodo de inverno e já está na hora de um prefeito resolver essa situação

O Ver. Ronaldo Alves promete se empenhar agora, na aprovação do seu projeto de lei que trata da eleição direta para diretores de escolas da rede municipal de ensino público de Portel, pois o PL está protocolado e parado na CMP desde agosto deste ano.

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DEPUTADO FEDERAL JEAN WYLLYS EMITE CARTA DE APOIO À PRÉ-CANDIDATURA DE RANDOLFE A PRESIDÊNCIA DO BRASIL

04/12/2013 22:20

Na data de hoje, 04/12/13,  o Deputado Federal  Jean Wyllys do PSOL do Rio de Janeiro escreveu um manifesto à militância do partido, em especial à do Bloco de Esquerda. Veja o texto na íntegra aqui em nosso blog: 

À militância do PSOL 

No último fim de semana, o PSOL realizou seu congresso nacional para renovar autoridades, debater a situação nacional e fixar a estratégia do partido para as eleições de 2014. Com relação a esse último ponto, o congresso também decidiu adiantar a escolha do candidato à Presidência da República e foi indicado, por maioria, o nome do senador Randolfe Rodrigues. A militância e todos os que me conhecem bem sabem que sou reticente a participar das disputas entre correntes (de fato, não sou filiado a nenhuma), não porque desconheça a importância que elas têm para dinamizar e democratizar o debate interno sobre o papel e os rumos do PSOL, mas porque sempre achei que existe uma tendência a se fazer esse debate com pouco cuidado pela casa comum que nos abriga. Meus inimigos (aqueles que defendem todas as formas de opressão contra o povo, contra as quais luto todos os dias, no parlamento e nas ruas) estão fora e não dentro do PSOL. A luta interna, entendida como debate ideológico, programático, político, metodológico, e inclusive como disputa de poder, é necessária e faz parte da vida de qualquer partido, mas deve ser feita de forma democrática e reconhecendo o direito de quem pensa diferente a defender sua posição sem vetos, o que nem sempre acontece. Meu desejo é ver um PSOL mais unido, mais democrático, melhor organizado e com mais respeito — e até carinho — entre todos e todas nós. Apesar da dinâmica interna, nossa responsabilidade é construir uma alternativa política para os milhares de brasileiros e brasileiras que encheram as ruas em junho para dizer que querem um país diferente. Digo tudo isso porque o PSOL chegou ao seu congresso nacional no meio de uma forte polêmica sobre o perfil que deveria ter sua nova direção nacional e sobre o programa e o nome que deveria representá-lo nas eleições de 2014. Nunca me furtei a esse debate e fiz pública a minha preferência pelas propostas e perspectivas apresentadas pelo Bloco de Esquerda e outros setores independentes e pelos nomes de Chico Alencar (que não aceitou a indicação), Luciana Genro ou Renato Roseno (de fato, o voto do delegado nacional identificado com meu mandato foi por Luciana). Chegamos ao congresso com uma forte polarização e uma disputa necessária foi feita, mas o congresso acabou e é hora de recuperarmos a unidade para enfrentar a mesmice que os partidos da ordem nos oferecem. Lá fora está o governo Dilma fazendo os leilões do pré-sal, entregando nossos recursos naturais e ignorando a proteção do meio ambiente; destinando aos juros da dívida o dinheiro que falta na saúde e na educação; trocando os direitos humanos das minorias por palanques com fundamentalistas e perpetuando a opressão contra mulheres, negros, homossexuais, transexuais, povo de santo e outros grupos vitimados pelo preconceito e a desigualdade; pisoteando os direitos dos povos indígenas (com mais assassinatos e menos demarcações de terra a cada ano) para favorecer o agronegócio; usando as forças repressivas para conter os protestos populares e consentindo as violações aos direitos humanos por parte da polícia, etc. Lá fora estão, também, as oposições de direita e os projetos sem conteúdo nos oferecendo mais (ou pior) do mesmo. Contra tudo isso, o PSOL precisa estar unido em torno de uma fórmula presidencial própria, sem alianças com os partidos da ordem, e com um programa e uma campanha que represente uma alternativa de esquerda a tudo isso que está aí. Na minha opinião, essa unidade poderia ter sido construída muito mais facilmente e de forma mais justa se, como foi proposto durante o congresso pelos meus queridos companheiros Marcelo Freixo e Chico Alencar (proposta que nasceu, inclusive, do meu mandato), o PSOL tivesse convocado a um processo democrático de prévias para a escolha da candidatura presidencial com a participação de militantes e filiados e absoluta transparência. Contudo, não foi a escolha da maioria dos delegados, que preferiram adiantar os tempos e eleger o companheiro Randolfe Rodrigues como candidato à Presidência. Embora não tenha apoiado sua pré-candidatura no congresso do partido, não concordo com as desqualificações que, produto das divergências internas, são feitas contra ele. São injustas, desproporcionadas e prejudicam a imagem do PSOL. Da mesma maneira, não concordo com as desqualificações que, vindas do grupo que apoia o senador, são feitas contra outros companheiros e companheiras do partido, com discursos que chegam a ser macartistas. Isso contamina qualquer discussão, resta força aos argumentos e transforma a política numa briga de torcidas que não serve para nada. Randolfe — com quem divido, no dia-a-dia, uma luta difícil no Congresso Nacional, dominado pelos interesses das corporações — é um destacado quadro da esquerda brasileira, cuja atuação no Senado Federal me orgulha muito. Não tenho dúvidas de que pode ser um excelente candidato e estou preparado para fazer campanha por ele, como faria por Chico, Luciana ou Renato. Meu compromisso com a campanha do PSOL é total e participarei dela ativamente. Seja qual for a fórmula presidencial do partido, contará com meu apoio incondicional como militante e assumo o compromisso de estar ao lado dos nossos candidatos, percorrendo o país e defendendo junto a eles uma alternativa de esquerda, democrática e popular. Espero que os debates que ainda estão em aberto sobre essa questão, que são legítimos, possam ser resolvidos rapidamente, com maturidade e responsabilidade, para que possamos voltar a página começar a campanha. Isso não nos impedirá de seguir trabalhando para mudar tudo o que precisamos mudar, também, no PSOL. E espero que todas as tendências participem ativamente da formulação e realização de uma campanha que tenha a cara do PSOL. Uma campanha que seja de todos nós e que expresse, sem sectarismos nem personalismos, o que é consenso para toda a militância do partido. Espero — e também me parece importante deixar isso em claro — que a campanha do PSOL não tenha medo de entrar em alguns debates muito caros ao meu mandato e que os candidatos dos partidos da ordem sempre evitam: a necessária aprovação da lei de casamento civil igualitário e da lei de identidade de gênero, a legalização do aborto, o fim da política de criminalização das drogas, a construção de um estado laico e sem fundamentalismos, o fim da perseguição e discriminação contra o povo de santo, a desmilitarização da polícia e o fim da repressão contra pobres, negros e moradores da periferia. Enfim, uma campanha sem medo de dizer o que o PSOL pensa sobre o Brasil que queremos. Uma campanha tão bonita, mobilizadora, programática e audaz como a que vivemos durante a primavera carioca do ano passado na minha querida cidade do Rio de Janeiro.

 Um grande abraço, 

Jean Wyllys

FONTE: https://jeanwyllys.com.br/wp/a-militancia-do-psol

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PLÍNIO DE ARRUDA DECLARA APOIO À PRÉ-CANDIDATURA DE RANDOLFE

03/12/2013 07:42

O ex-candidato a presidência da república Plínio de Arruda Sampaio, que representou o PSOL nas eleições de 2010, afirma via twitter que Randolfe é um tremendo candidato, pois em pouco tempo no senado se destacou e conseguiu vencer internamente Luciana Genro, que era a preferida de Plínio.

O momento agora é de crescimento e união, pois todos nós sabemos que a parte mais radical do partido ameaça não fazer campanha para Randolfe, devido o senador ter feito suposta aliança com o DEN (partido ultra-conservador da direita) na eleição para prefeito no 2º turno no Amapá ano passado, onde o PSOL elegeu Clécio Luís como o primeiro prefeito do PSOL a dirigir uma capital brasileira.

A ação de Plínio ao declarar apoio, é uma demonstação de preocupação e compromisso com o partido para mostrar aos mais jovens que quando vivemos em uma democracia, devemos respeitar o gosto da maioria e acatar as deliberações congressuais.

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SOBRE O 4º CONGRESSO NACIONAL DO PSOL

03/12/2013 06:05

O 4º Congresso Nacional do Psol realizado em Luziânia-Goiás, teve início na sexta-feira (29/11), no Centro de Treinamento da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria), começou sobre clima tenso porque na abretura do Congresso os delegados do Bloco de Esquerda não apareceram, pois estavam em reunião parelela à da mesa de abertura e falando sobre a mesa de abertura, estavam compondo a mesma Francisvaldo Mendes (Sec. de Finanças PSOL), Edson Silva (Sec. Geral PSOL), Marinor Brito (Vereadora de Belém-PA), Clécio Luís (Prefeito de Macapá-AP), Randolfe Rodriguês (Senador da República-AP) e Ivan Valente (Presidente Nacional do PSOL).

 

"Estamos dando início a um processo muito importante e rico do nosso partido. O desafio que está colocado é a nossa capacidade de fazermos a leitura da realidade. De ver a realidade com os olhos da população e termos a capacidade de dialogar com esses setores. A nossa militância tem que estar ao lado dos trabalhadores", disse o Secretário de Finanças do PSOL, Francisvaldo Mendes, o primeiro dirigente nacional a falar na abertura do evento.

Representando as mulheres na mesa de abertura, a vereadora de Belém e membro da Executiva Nacional do PSOL, Marinor Britto, ressaltou que o partido quer uma sociedade diferente, em que não haja diferença entre homens e mulheres. "Todos nós que estamos nesse partido temos disposição de lutar pela transformação da sociedade. Todos nós fomos às ruas com a juventude nas jornadas de junho. Temos uma tarefa a cumprir nesse momento histórico. E precisamos nos debruçar sobre o nosso papel no próximo período. Não temos tempo a perder", enfatizou Marinor.

O secretário-geral do PSOL, Edilson Silva, ao saudar os participantes do IV Congresso Nacional, lembrou a história do partido e as expectativas que muitos carregavam ao romper com outros setores do campo da esquerda para construir um novo partido. Na avaliação de Edilson, passados quase dez anos o PSOL conseguiu se firmar como uma importante alternativa de esquerda socialista e democrática. "O PSOL tem feito a diferença. Os nossos parlamentares estão entre os mais bem avaliados no Congresso Nacional. A nossa militância esteve nas ruas nas jornadas de junho. E nós precisamos sair desse congresso armados e preparados para estarmos ao lado dos trabalhadores e do povo", finalizou o secretário-geral.

O prefeito da única capital governada pelo PSOL, Clécio Luis, saudou os participantes do congresso como representante da militância da região Norte, lembrando as medidas de inclusão já adotadas pelo seu governo em Macapá. "Trazemos a experiência de uma prefeitura da região Norte, na Amazônia. De uma cidade que tem a menor tarifa de ônibus do país e que foi uma das primeiras a implementar o passe livre para os estudantes. Uma prefeitura que tem o congresso do povo e governa com participação popular", enfatizou. Clécio aproveitou a sua fala para ressaltar a importância da unidade da militância do partido. "O PSOL é um partido nacional, que tem militantes de norte a sul, e por isso tem que ter unidade. Mas uma unidade que compreenda que cada região do país tem as suas especificidades", pontuou.

O senador Randolfe Rodrigues abriu sua fala citando um trecho do hino da Internacional Comunista que dizia "paz entre nós e guerra aos inimigos". O senador foi enfático ao dizer quem são os verdadeiros inimigos dos trabalhadores e do povo brasileiro. "O inimigo número 1 é o agronegócio, o capital financeiro, as grandes empreiteiras. E eles não estão aqui. Eles estão de outro lado", enfatizou Randolfe. Ao falar dos desafios do PSOL no próximo ano, o senador amapaense destacou que o partido precisa trabalhar para aumentar a sua bancada no Congresso Nacional, fazendo uma referência aos deputados federais. "A nossa bancada na Câmara é de longe a melhor. São três deputados, mas que valem por 30, 60 e até por 100 deputados. Quando ampliarmos essa nossa bancada, imaginem o trabalho que vamos dar ao agronegócio, aos ruralistas e aos grandes empresários".

Com um clima de entusiasmo e grandes expectativas predominando no auditório, o presidente do partido, deputado Ivan Valente, encerrou a abertura agradecendo a participação de todos os militantes presentes e convidou os delegados a pensar, nos três dias de congresso, nas ações para enfrentar a ofensiva do "agronegócio, dos banqueiros e dos grandes empresários". Em sua fala de encerramento, interrompida constantemente por fortes aplausos da militância, Ivan Valente reforçou o entendimento de que nesses anos o PSOL tem se firmado como um partido programático, de esquerda e socialista. "Nós somos a opção para ocupar o espaço à esquerda. Queremos e temos condições de ter o melhor programa para as eleições do ano que vem. O PSOL nasceu para superar o capitalismo, pois ele é socialista, democrático e de massas. Que saiamos daqui armados para a luta nas ruas. Viva o PSOL, viva os trabalhadores", finalizou Ivan Valente.

No segundo dia, com a presença do Bloco de Esquerda, o plenário parecia uma panela de pressão em processo de ebulição, pois havia um tremendo barulho provocado por gritos de guerra entoados tanto pelo Bloco de Esquerda quanto pela Unidade Socialista que claramente estava em maioria e encobria os gritos do Bloco de Esquerda.

Quando o Professor Luís Araújo iniciou os trabalhos da mesa, alguns militantes do Bloco de Esquerda ocuparam o pauco em tentativa frustrada de querer boicotar o congresso. Porém, com muita sabedoria, as lideranças das forças políticas entraram em acorda em continuar o congresso, tudo isso se deu devido uma acusação do Bloco de Esquerda de que houve fraude nas eleições de delados no Amapá e Tocantins. Todavia, os trabalhos foram retomados e foram feitas as defesas das teses inscritas ao processo congressual. Ao todo, foram inscritas 9 teses, que conforme definia o regulamento do 4º Congresso Nacional, tiveram a assinatura de pelo menos 400 filiados ao partido. 

“Para o PSOL continuar necessário”, a primeira tese apresentada na noite, foi defendida pelo deputado federal do Rio de Janeiro, Chico Alencar. “Nós somos um partido constitutivamente plural e diverso. E a construção do PSOL é algo que não é somente nós que queremos, mas é algo que é necessário para a população oprimida e para os setores excluídos desse país”, ressaltou o deputado em sua defesa.

A segunda tese apresentada na noite, “Tomar as praças e as ruas, avançar nas conquistas rumo ao Socialismo”, foi defendida pelo membro da Executiva Nacional, Leandro Recife. Em seguida, Bernadete Menezes e o deputado estadual pelo PSOL no Pará, Edmilson Rodrigues, defenderam a tese “Unidade Socialista por um PSOL popular”. “Queremos um projeto socialista e solidário de país. Sonhamos com um governo que enfrente o latifúndio, que alimente a revolução agrária e a emancipação dos trabalhadores camponeses e urbanos. E o PSOL tem condições de apontar para esse caminho”, afirmou Edmilson, durante a sua defesa.

A ex-deputada federal do Rio Grande do Sul e também umas das pré-candidatas à Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, ao defender a tese “Por novos levantes no Brasil”, ressaltou que o PSOL precisa considerar as reivindicações apresentadas nas ruas durante as jornadas de junho. “O que aconteceu nas ruas em junho não é pouca coisa e precisa dar forma as nossas ações daqui pra frente. O povo colocou os limites do Estado burguês. Então temos a tarefa de mostrar que o nosso partido tem capacidade de dar sentido totalizante ao conjunto das reivindicações apresentadas”, defendeu Luciana.

“A nossa militância está do lado dos indígenas de Mato Grosso do Sul que enfrentam os ataques do agronegócio, dos professores do Rio que enfrentaram o governo de Cabral. Nós queremos um partido unido e precisamos nos movimentar com base nas vozes de junho”, disse o também pré-candidato à Presidência da República Renato Roseno, ao defender a tese “Democracia real já, nas ruas e no PSOL”.

As militantes Jane Barros e Sônia Godeiro e o militante Robério Paulino apresentaram a tese “Por um PSOL afinado com as ruas: de luta, socialista e radicalmente democrático”. O delegado pelo PSOL do Rio de Janeiro, Michel Oliveira, defendeu o documento “As jornadas de junho, nossa estratégia e os desafios do PSOL”. Raul Marcelo, delegado pelo PSOL de São Paulo, defendeu a tese “PSOL: um partido para a revolução brasileira”. E, por último, os militantes Rogério Silva e Fernando Carneiro apresentaram a última tese da noite: “Avançar a resistência popular e defender o PSOL”.

No domingo (1º/12), por maioria de votos, os delegados e as delegadas presentes no 4º Congresso Nacional do PSOL, escolheram o senador do Amapá Reandolfe Rodrigues para representar o partido na eleição presidencial de 2014. A definição se deu logo após a votação sobre se essa decisão seria levada para as prévias no ano que vem ou se seria definida ainda durante o 4º Congresso Nacional. Também por maioria, os delegados aprovaram definir a candidatura do PSOL agora.

Além de Randolfe, também foi lançado, como pré-candidato, o nome da ex-deputada do Rio Grande do Sul Luciana Genro.

A defesa do nome de Randolfe como candidato ao cargo máximo do Executivo nacional foi feita sob forte aplausos pelo atual prefeito de Macapá, Clécio Luís, e pelo presidente nacional do PSOL eleito neste domingo, Luiz Araújo. “A candidatura de Randolfe certamente será uma novidade para desbancar as candidaturas conservadoras, representadas por Aécio, Campos-Marina e Dilma. A insatisfação da população foi mostrada nas manifestações de junho e temos um desafio grande de responder e dialogar com essas reivindicações e com os setores que foram às ruas”, disse Luiz Araújo.

Em entrevista coletiva logo após a decisão do 4º Congresso Nacional, o pré-candidato Randolfe Rodriguês afirmou que as candidaturas até agora apresentadas não representam mudança, porque propõem a manutenção do modelo político existente. “Esse modelo não teve mudança, não teve ruptura desde o final da ditadura militar. É um modelo que mantém um padrão de desenvolvimento econômico, que tem levado ao país a não ter crescimento. Que tem mantido o nosso país como a 95ª nação do planeta no ranking da Unesco”, enfatizou.

De acordo com o candidato, o PSOL pretende, durante a campanha de 2014, pautar as questões importantes para o conjunto da população e que foram expressadas nas manifestações realizadas no mês de junho. “Como é que pode esse país realizar obras gigantescas e faraônicas para a Copa do Mundo em nome de uma entidade mundial do futebol, com suspeita de corrupção, e como pode esse mesmo país não resolver os seus dilemas de educação, saúde e mobilidade urbana? Nós queremos dialogar, concretamente, com as mobilizações do povo brasileiro do último junho, quando o povo brasileiro foi reivindicar nas ruas por mudança”, pontuou o senador e candidato à Presidência da República pelo PSOL.

Segundo Randolfe, nas próximas semanas a nova direção do PSOL, juntamente com ele, deve definir as ações e as estratégias da campanha do PSOL em 2014. “Vamos discutir e organizar uma coordenação de campanha, reunindo todos os setores do partido. Abrir o diálogo com os outros partidos do campo da esquerda, como PSTU e PCB, abrir diálogo com os movimentos sociais, como o MST, e começar a construir uma agenda e um programa de governo, envolvendo o partido e envolvendo esses setores sociais”.

Para finalizar, digo que esta experiência fica marcada pelo aprendizado, acima de tudo do comportamento humano, visto que ali vimos os mais diversos comportamento que variavam da sensatez até o anarquismo, e no nosso de vista todos esses comportamentos são necessários para o crescimento do partido, muito embora alguns militantes tentarem ultrapassar os limites acordados em regimento. Logo após o término do congresso, a delegação paraense se dirigiu ao aeroporto internacional de Brasília-DF para retornar ao Pará. Fiquei muito feliz de ter participado deste momento importante de nossa militância socialista, ainda mais por ser eu, Ronaldo Alves, o único representante do Marajó que estava credenciado com direito a voz e voto no congresso.

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ELEITOR CHAMA GOVERNO DE PORTEL-PA DE INCOMPETENTE E OLIGÁRQUICO

02/12/2013 16:09

Não nos surpreende a postura do eleitor que fez duras críticas ao prefeito municipal de Portel-PA em uma rede social chamando-o de incompetente, oligárquico, provinciano e egoísta que só se preocupa em manter a família no poder. A crítica construida pelo eleitor, que é patriota natural do município de Portel, tem a ver também por conta de que o prefeito Paulo Ferreira e sua família não são portelenses natos, isso motiva o cidadão a expor a público sua indignação. 

O que você vai lêr a seguir, é um texto produzido pelo Professor José Raimundo Lobato ou "JR Lobato" uma pessoa muito conhecida na cidade de  Portel-PA por ter sido locutor de Rádio durante muito tempo. Veja como ele analisa a forma de governar do prefeito de Portel-PA:

"A nova elite politica de portel, estão demonstrando incompetência para governar e zelar pelos interesses do nosso município. São oligárquicos, provincianos, egoístas, mais preocupadas com o círculo estreito da família que com o interesse coletivo de uma cidade que possui o décimo quarto maior índice de desenvolvimento humano do Brasil. E isso ainda torna atual a observação do Padre Antônio Vieira de que no Brasil "cada família é uma república". Mas além da estreiteza de vistas dessas "elites", do limitadíssimo horizonte intelectual e político, são também sabotadores do esforço honesto do de seus cidadãos em arrancar do seu próximo a sua dignidade. Próprio atraso político social é capaz de ser reacionário com atitudes que aprendemos cedo dentro da escola, que é o respeito as pessoas. Hoje podemos dizer que estamos vivendo sob o império do autoritarismo, características marcantes do atual governo, preciso dizer que essa elite que está no poder não está a altura dos ideais morais e dos sonhos da comunidade portelense, precisamos reunir forças para combater com veemência o autoritarismo desse atual governo do PAULO DO IMPOSTO, esse grupo de posse do poder transformam seus estreitos interesses em perseguição politica, a substância que escorre pelas escadas do poder em portel é o liquido do privilégio e a sensura da democracia, estou voltando ao meu trabalho pela força judicial que PAULO DO IMPOSTO ME DEMITIU POR CAPRICHO SÓ PELO FATO E O PRAZER DE FAZER A MALDADE, são as pechas que tisnan esse governo da IMORALIDADE. Quando um governo opta pelo viés da perseguição política entra num glamuroso fracasso, pois observamos a fragilidade do gestor tratando a indiferença política como se gorvernassem uma vila na era colonial, essa atitude do PAULO DO IMPOSTO se personifica na FIGURA do prefeito. Essa forma de agir com os que pensam diferente está totalmente defasada pela evolução dos pilares democráticos. O grau com que o governo permitem a crítica aberta de sua autoridade é o índice mais seguro de seu poder legítimo. Proibir a liberdade de expressão dos cidadãos é atraso sem precedentes. Os governos aprendem sempre mais da crítica de seus adversários que dos elogios de seus aliados."

Obervamos que o desabafo do cidadão de bem está estreitamente ligado à conduta do prefeito que oprime seus adversários polítcos, aqui incluímos vários camaradas socialistas que estão sendo perseguidos pelo prefeito Paulo Ferreira. É o caso de Emerson Monteiro que está exilado em Belém-PA; Diogo Rocha que esteve exilado em Uberlândia-MG; e por último a guerreira Rose Silva que teve que abdicar de seu cargo da rede municipal de ensino de Portel.

A prática de perseguição política já foi denunciada na tribuna da CMP pelo Ver. Ronaldo Alves (PSOL) e o vídeo você acompanhar clickando aqui para ver como foi a reação do público presente na sessão comemorativa de reinauguração da CMP.

No entento, porém, o que fica é mais um registro da postura antidemocrática, preseguidora e desleal do atual prefeito, fato que cada dia mais se confirma através de depoimentos como este do camarada JR Lobato, pois do jeito que vamos, só Deus para operar nos corações rancorosos desta oligarquia criada na região miserável chamada Marajó em que dos 16 municípios que compõe o arquipélado, todos eles estão entre os 50 piores IDH's do país, assim, se igualando à IDH de alguns paises africanos.

 

 

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VEREADOR RONALDO ALVES REPRESENTOU O PODER LEGISLATIVO NA PRÉ-CONFERÊNCIA DE SAÚDE DE PORTEL: VEJA O QUE ACONTECEU!

25/11/2013 11:43

Na manhã desta segunda-feira (25/11/2013), o Ver. Ronaldo Alves (PSOL) esteve presente na Pré-Conferência Municipal de Saúde do Município de Portel que foi realizada no Auditório Manarijó e teve como Tema Central: Atenção Básica no SUS, seus Avanços e Perspectivas no Município de Portel

Na Mesa de Abertura do Evento o Ver. Ronaldo Alves foi chamado para compor, representando o Poder Legislativo, juntamente com o Ver. José Maria, a Secretária de Saúde - Marilda Tenório e o Coord. da Saúde da Mulher do 8º Centro Regional de Breves - Sandro Amorim, pois não estavam presentes no evento nem o Presidente da Câmara e nem os Membros da Comissão Permanente de Saúde e Meio Ambiente da CMP, desta forma a organização do evento convidou os dois vereadores para representarem na mesa.

Foto: Marajó Notícias

Debatendo o Tema Central

O Coordenador da Saúde da Mulher do 8º Centro Regional de Breves, Sr. Sandro Amorin falou dos avanços que o Marajó obeteve, destacando iniciativas de alguns Conselhos de Saúde que fizeram o desmembramento do Conselho de Saúde, passando a reunir em distritos dos municípios e fazendo reuniões itinerantes nas comunidades ribeirinhas. 

Com relação às dificuldades destacou o eterno problema da insuficiência de recursos para o finaciamento da saúde em nosso país, fato que levou os municiípios a elaborarem uma Carta do Marajó para ser entregue à Presidente da República, que está com agenda marcada no Marajó, cobrando o aumento do financiamento.

No meio da plenária destacaram-se os representantes sindicais Francisco do Santos e Silva e Ronaldo de Deus que além de sindicalista é blogueiro, pois os mesmos foram os únicos, ao lado do vereador do PSOL, que fizeram intervenções na hora da leitura do regimento para alterar o texto. Pois segundo o Professor Francisco dos Santos, o texto entrava em contradição no que tangia o credenciamento de delagados do seguimento Usuários. Já Ronaldo de Deus reclamou do tempo destinado para as intervenções que era de 02 (dois) minutos e o sindicalista segeriu que fosse aumentado para 03 (três) minutos, o que foi atendido.

O Sr. Ney Mendonça fez a leitura da Carta do Marajó, elaborada no Município de Soure na semana passada e a Sec. de Saúde de Portel esclareceu os motivos da elaboração da carta dizendo que a mesma está linda e maravilhosa, se conseguirmos 25% do que está contido na carta estaremos dando um grande passo, uma vez que o Marajó tem os piores IDH do Brasil, somos uma região diferenciada, disse a secretária.

Debatendo o Papel do Controle Social na Política do SUS

O Sr. Antonio Eguimar falou sobre o controle social e o Conselho Municipal de Saúde de Portel, onde na Conferência estará apresentando relatório sobre os trabalhos do mesmo. Disse ainda que o Conselho de Saúde de Portel estava inadimplente quando o mesmo assumiu e conseguiu tirá-lo da inadimplência. Falou que em outras Conferências o município conseguiu enviar representantes à Brasília como em 2011 onde o hoje Vereador Ronaldo Alves representou o município na 14ª Conferência Nacional de Saúde, representando os Usuários de Portel.

A Srª Antonia Trindade - Conselheira de Estadual de Saúde - falou sobre as diversas resoluções do Conselho Estadual e a participação do mesmo em diversos municípios.

Debatendo o Financiamento do SUS e a Gestão Municipal

O Sr. Emerson Tenório disse que esteve em Soure participando da elaboração da Carta do Marajó e hoje o SUS no Marajó está em estado crítico, pois o que compete ao governo do estado e à prefeitura de Portel com relação a recursos, está sendo repassado o que é garantido em Lei, porém o governo federal está deixando a desejar, pois  aplica somente 5% do orçamento em saúde. Pois o que se quer é que o governo federal invista 10% do orçamento em saúde, frisando que isso é um desabafo, pois todo tempo o discurso é o mesmo e pouco é feito pela saúde.

Aqui fica evidente que algo não está funcionando direito, pois se os recursos destinados à saúde estão sendo repassados, por que os serviços não estão melhorando? Será que há desvio de recursos?

Ney Mendonça falou que denunciou na TV local a situação da água do hospital, fato que chegou na câmara de vereadores e relatado aqui mesmo neste blog (click aqui). Disse ainda que existem técnicos de enfermagem estão fazendo parto e sutura no HMP, por conta desta denuncia o delator foi muito aplaudido.

Dabatendo Acesso e Acolhimento com Humanização

A Enfermeira Fabíola falou que a Secretaria de Saúde tem descentralizado serviços, reunindo a camunidade e aplicando serviços como vacinação, caso sobre vacina devolve. Disse que a gestão municipal orienta os funcionários da saúde a tenderem bem os usuários para que eles se sintam valorizados. Pois, o município conta ainda com mais 05 (cinco) médicos cubanos, desta forma os usuários tem mais acesso, são mais acolhidos e isso é humanização. 

Aqui apreceu a pessoa do Ver. Pedro Leite que ao assumir o microfone e em sua intervenção falou que recebe muitas denúncias de maus tratos e também presenciou alguns fatos como a situação de uma grávida que estava com dor para ter bebê e foi mandada para casa com a alegação de que não iria ter o filho ainda, assim o vereador vendo a situação desesperadora da mulher interviu diante da situação e à noite a grávida teve seu bebê. 

A Téc. de Enfermagem Ivany Mota reclamou bastante de situações onde os trabalhadores de saúde estão trabalhando sem condições dignas e com salários congelados a quase 10 anos, por conta disto, a trabalhadora/sindicalista recebeu muitos aplausos.

A intervenção que causou mau estar no plenário foi a da Diretora do Hospital Municipal de Portel que foi enfática ao dizer que nenhum trabalhador é obrigado a trabalhar na saúde e se não se adequar ou estiver reclamando muito que pode sair porque não é obrigado a trabalhar.

Logo após os debates, foi feita a eleição dos delegados e a sua homologação na plenária final.

O que fica é que temos muito a avançar, muitas reclamações ainda virão e muito temos que construir para melhorar o SUS e momentos como este precisam se repetir para que a comunidade possa dizer o que precisa ser melhorado. Porém, o clima que se formou neste evento é que os trabalhadores da saúde estão inconformados com a precariedade das condições de trabalho, com desvalorização profissional e com a atual secretária de saúde e com a diretora do hospital que visivelmente ficou irritada com as críticas de uma trabalhadora. 

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CONGRESSO DO SINTEPP FOI CANCELADO!

23/11/2013 00:14

A Coordenação Estadual do Sintepp comunica a todas as Coordenações de Subsedes, que em virtude de dificuldades financeiras e políticas de todas as instâncias diretivas de nossa entidade, o Congresso Estadual Extraordinário, previsto para ocorrer no período de 11 a 14/12/13, está cancelado.

Informamos ainda que toda a estrutura de nosso sindicato foi direcionada na vitoriosa greve da Rede Estadual, que acabamos de enfrentar por 53 dias, onde o intenso enfrentamento aos ataques do governo Jatene à nossa categoria não nos intimidou e nos levou a vitórias que vão desde a lotação por jornada até a elaboração do PCCR Unificado. Nosso esforço e engajamento fez a diferença.

Porém, entendemos que a realização de um espaço deliberativo da categoria para a concretização de um balanço político deste último período é salutar. Tendo como elemento principal de atuação sindical a Campanha Social, Salarial e Pedagógica que organização nestes recentes meses em que demonstramos a toda sociedade paraense o desmonte da educação pública em nosso Estado e nosso compromisso com a qualidade da educação pública, gratuita com qualidade social, além de organizar a nossa categoria para a campanha Salarial de 2014.

Bem como não podemos deixar de homenagear os (as) trabalhadores (as) em Educação do Pará que ao longo de 30 anos constroem esta importante ferramenta de luta em prol da Educação Pública, aqueles que sempre enfrentaram os governos autoritários da ditadura militar e no contesto atual os neoliberais que realizam diuturnamente a precarização dos serviços públicos.

Portanto, a Coordenação Estadual do Sintepp convoca Conselho Estadual de Representantes (CER) para os dias 13 e 14 de dezembro/2013, a fim de deliberar assuntos importantes para o conjunto da categoria.

Programação

13/12

08H00 – Eleição de delegados(as) para o Congresso Nacional da CNTE;

09H00 – Debate de Conjuntura;

11H00 – Comissão de Ética;

14h00 – Balanço e Campanha Salarial de 2014.

14/12

09H00 – Palestra 30 anos do Sintepp;

11H00 – Homenagens;

17H00 – Programação Cultural.

O prazo para confirmação de participantes será até às 18h, de 06/12/13, via e-mail (sintepp@sintepp.org.br) ou pelos telefones (91) 32420464/32236096. 

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HOSPITAL DE PORTEL É ALVO DE DENÚNCIAS.

22/11/2013 02:46

A água é o elemento de maior importância para a vida e nós, caboclos da Amazônia, somos abençoados por Deus por termos a maior reserva de água doce do mundo. Isto deveria ser motivo de orgulho para todos os marajoaras, se cuidássemos corretamente deste bem, mais infelizmente o que foi denunciado na tribuna da Câmara Municipal de Portel – CMP -  na sessão oedinária do dia 21/11/2013 pelo Ver. Preto da Marina é um fato gravíssimo.

Segundo o vereador do PP, uma pessoa foi até sua casa no período da noite, denunciar que os servidores do hospital Municipal de Portel – HMP - estão levando água para o trabalho porque a água do hospital não presta, está condenada. “Isso é muito grave, onde deveria haver saúde, existe doença”, disse o Vereador Preto que continuando, informou que não tem medicamento pós-operatório no HMP, sendo que o hospital tem obrigação de comprar 02 (dois) medicamentos pós-operatórios para os pacientes. Vida é coisa preciosa, precisamos cuidar melhor do nosso povo e isto não está acontecendo. Continuando as críticas o vereador disse que precisa fazer uma reciclagem dos funcionários porque o povo está sendo mal atendido no hospital.

Como já vimos aqui neste blog existe uma crise na saúde de Portel (click aqui), nesse sentido a secretária de saúde está com sérios problemas e até então pouco faz para saná-los. Até quando? Até quando o povo de Portel vai continuar sofrendo? Parece que falta um esforço a mais para gerenciar melhor a saúde do nosso município e o povo não vê esse esforço por parte da atua gestora. Já se cogita nos bastidores da política que haverá uma substituição do cargo maior da Secretaria de Saúde e se de fato acontecer que seja para melhorar a gestão dos recursos e o atendimento ao povo.

O Ver. Pedro Leite, disse que o poço artesiano do hospital fica bem próximo da fossa e que já averiguou que os funcionários do hospital levam sim a sua própria água para o trabalho, pois é Presidente da Comissão Permanente de Saúde e Meio Ambiente e está vigilante.

Segundo o ver. M. Maranhense o prefeito já providenciou um novo poço para o hospital.

Com relação este fato o vereador Ronaldo Alves informou que na Escola Rafael Gonzaga também existe um problema na água, pois ali também alguns funcionários compram sua água porque há pouco tempo notou-se uma mudança no gosto da água dos bebedouros que apresentam um gosto muito ruim.

Por conta disso, o Vereador do PSOL propôs que seja feito um documento assinado por todos os vereadores e encaminhado à Vigilância Sanitária – VISA - para coletar e analisar a qualidade da água de todos os logradouros públicos de Portel, o que foi aceito por todos os vereadores e assim será encaminhado.

É de se lamentar o que está acontecendo com a saúde pública em Portel, o povo se sente desolado, abandonado diante da situação. O Ver. Ronaldo Alves prometeu lutar pelo povo na CMP e para este problema, sugeriu que os vereadores visitassem o hospital para averiguar os fatos denunciados e assim foi feito. Uma caravana de 07 (sete) vereadores foi até o hospital para tratar do assunto. Veja quem são eles:

A diretora do Hospital, senhora Maria das Graças Machado estava ausente, mas quando soube que havia uma caravana de vereadores no HMP logo apareceu. Ao chegar no hospital, nos recebeu com ar de surpresa e respondeu os questionamento dos vereadores.

COM RELAÇÃO À ÁGUA

Com relação a água a diretora confessa que se precipitou, pois tem um técnico na Secretaria de Saúde que é responsável pelo controle da qualidade da água no município que é o senhor Elivelton Monteiro. No entanto, o HMP tem um filtro e é usado hipoclorito no tratamento da água, mas para melhorar a qualidade da mesma, procurou o gerente da COSANPA para fornecer uma  pastilha usada na COSANPA para fazer o tratamento da água, o qual disse que daria o produto tranquilamente e daria orientação para a pessoa fazer o tratamento. E assim foi feito. Todavia, porém, o produto foi colocado não na caixa d’água, mas sim diretamente no poço, o que alterou o sabor da água, mais segunda a mesmo, isso não quer dizer que a água está imprópria para o consumo humano, pelo contrário está com mais qualidade. Depois disso houve questionamento tanto de funcionários quanto de pacientes, porém, o município está com problemas para fazer a análise da amostra de água do hospital para saber como está a qualidade e que o município mandou a amostra para Belém para ser analisada, só que o resultado demora muito a chegar e, para evitar dúvida do problema, foi cavado um novo poço artesiano. No entanto, até onde a mesma tem o conhecimento técnico água está própria para o consumo.

A Diretora do Hospital assume que houve uma precipitação de sua parte em não procurar o Elivelton para consultar o senhor Xavier, Gerente da COSANPA para tratar desse assunto.

Porém, o que nos deixa dúvida é que o poço antigo, que já está desativado, se encontra próximo de um local onde passa esgoto (5 metros aproximadamente) e lá existe um fedor muito forte de fezes humanas. Será que a aquela água realmente estava própria para o consumo?

Veja as fotos tiradas no local do antigo poço e observe ao lado tampa da rede de esgoto :

Veja que o esgoto está transbordando e é aí que o fedor é terrível. O que pergunto é que: Se o poço estava com água de qualidade e própria para o consumo, por que o governo mandou pazer outro poço artesiano tão rápidamente? 

COM RELAÇÃO AOS EXAMES

A Diretora do hospital disse que está em construção uma sala estabilização. Por conta disso, tiveram que desativar parte do laboratório. Com isso, o exame de fezes não pode mais ser feito no hospital. A mesma entende que  mesmo sendo um exame necessário, não é de emergência, por isso tiveram que cancelar porque não tem um espaço apropriado para fazê-lo, sendo assim o laboratório só funciona para casos de urgência, desta forma, exames para pessoas que se encontram internadas no HMP estão sendo pagos em laboratório particular. Porém exames de rotina, como o da diabetes, não tem como o hospital fazer e para esses a direção do hospital orienta os pacientes para fazerem o tratamento em Breves.

A verdade é que estamos vivendo um caos na saúde pública e o prefeito precisa tomar providências para reverter este quadro. Os vereadores mostraram o interesse e preocupação diante da situação, agora é com o governo. Estamos vigilantes, aguardando que algo seja feito.

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QUEREM MAQUIAR NOSSA REALIDADE

12/11/2013 22:58

Enquanto alguns pregam que Portel é o município que mais cresce e se desenvolve no Marajó, nós que lutamos na contra-mão de um processo político que cada vez mais oprime trabalhadores da rede pública municipal e sucateia os serviços públicos de educação, saúde, infraestrutura entre outros, insistimos que precisamos urgentemente de novo projeto de governo voltado para a classe trabalhadora e ribeirinhos.

O município que "disque" mais cresce no Marajó é o mesmo que deixou de pagar o mês de dezembro/2012 dos funcionários da educação, situação que obrigou os trabalhadores da educação a deflagrarem greve no primeiro semestre deste ano, assim como é o mesmo que tem congelado a quase uma década os salários de funcionários públicos de diversas áreas como carpinteiros, encanadores, motoristas, eletrecistas, secretários escolares, entre outros.

Sentímo-nos na obrigação de explicitar a realidade do nosso município, abrindo as cortinas do interior do mesmo para aprensentar as dores do povo e o sofrimente de quem convive a verdadeira realidade, pois não podemos negar que está quase tudo errado, visto que em pleno século XXI ainda temos crianças fora da escola e/ou estudando em condição muito precárias.

 FOTO: Escola da Comunidade São Benedito - Rio Anijó.

Assim estudam algumas crianças na Comunidade São Benedito - Rio Anijó em Portel. Não têm carteiras suficiente para todas, nem água de qualidade para beber, nem banheiro biológico, nem material didático que facilite a aprendizagem e, nem agentes políticos do governo municipal comprometidos em melhorar esta realidade. Todavia, o que mais nos preocupa é a consciência do nosso povo que acha que está tudo bem porque na comunidade tem um professor. Nessas bandas não existe posto de saúde e se alguém adoecer tem que vir para a cidade buscar tratamento. 

Nesta realidade que alguns desconhecem, ocorrem furtos e roubos de motores e residências todas as semanas, no entanto, isto não entra nas estatísticas da polícia porque estes não atuam nos nossos rios de Portel e poucos são os ribeirinhos que vem registrar as ocorrências, o que chega são apenas os comentários de que furtaram o barco de fulano... ou assaltaram um casa no rio tal e etc. 

  FOTO: Sessão itinerante na Vila Acangatá - Rio Camarapí.

Em sessão itinerante na Vila Acangatá - Rio Camarapí, nós vereadores, ouvimos os reclames de várias lideranças de diversas comunidades que pediram a construção de escolas para substituir as antigas, chamadas de "caixa de fósforo" construídas na gestão do ex-prefeito Elquias Monteiro e que não mais atendem as necessidades da comunidade ou simplismente estão destruidas, ou ainda em locais que ainda não existem escolas, como foi o caso registrado pelo Sr. Manoel Martins da Comunidade São Pedro - Rio Acangatá onde não existe escola.

Todavia, a Vila do Acangatá que é um distrito de Portel com 126 anos de história, mas que segundo o Dirigente Comunitário José João, está a mais de vinte anos abandonada pelo pelo poder público, pois entra prefeito e sai prefeito e ninguém olha para as necessidades da vila, sendo que o último a deixar legado foi o ex-prefeito Renato Queiroz que asfaltou as duas vias da vila, construiu um posto policial, um posto de saúde e uma casa de força que gerava energia para todos da vila, depois deste, apenas uma linha de telefone fixo foi instalada na localidade. Porém, as cobranças dos moradores estão na reconstrução do asfalto das ruas da vila; na aquisição de uma lancha/voadeira para os casos de urgência emergência que chegam ao posto de saúde; na reforma e ampliação da escola que está com déficit de 03 salas de aula; na solicitação da presença de 02 guardas armados para fazer a segurança no local, visto que até mesmo o dirigente está sendo ameaçado ali.

Nesta mesma sessão, uma professora reclamou das condições de trabalho alegando que falta apoio e que quando se realiza um evento na comunidade, já teve de vim coordenador da SEMED só bater foto do evento para fazer mídia em Portel.

Entretanto, as reclamações que ouvimos na Vila Acangatá se repentem em todos os outros locais de nosso interior onde não existe uma política de apoio e de insentivo à produção rural e o pouco que se planta, mau dá para o sustento das famílias. Para tanto, vale aqui ressaltarmos que Portel tem o 13º pior Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Brasil.

Click aqui e veja como está a situação nos postos de saúde de nossa cidade.

Click aqui e veja a situação de uma das escolas públicas de nossa cidade.

A situação da violência urbana é assustadora, o desemprego em alta, talvez contribui para essa onda de violência. Várias empresas fecharam as portas e foram embora de nosso município depois de explorarem nossas riquezas e deixaram aqui a miséria para o nosso povo, pois a prefeitura hoje é principal fonte de geração de emprego e isso já levou ao inchaço de folhas de pagamento na gestão anterior e que causou o transtorno do pagamento da folha de dezembro/2012, portanto, é um complicador para a gestão que muitas vezes o faz para ter retorno político em véspera de eleição. A nossa população se indigna com a cobrança de impostos que não são retribuidos com serviços ou obras públicas. Como podemos confiar? Pois, 07 de cada 10 funcionários públicos estão descontentes com suas ocupações e só não largam o trabalham porque não têm outra perspectiva.  

Em fim, diante de tudo o que nos reportamos,não podemos concordar com a afirmativa de que Portel é a cidade que mais cresce e se desenvolve no Marajó, é por isso que o Ver. Ronaldo Alves faz oposição na CMP e se coloca ao lado do povo, para desmascarar a mentira e denunciar os fatos com responsabilidade e respeito a todos e todas, pois é muito difícil fazer oposição sozinho sabendo que muitos de seus correliginários serão perseguidos por fazerem o enfrentamento necessário aos ditos "donos do poder".

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