POR PEDRO IVO CASTRO

O Governo do Pará, PSDB, iniciou uma campanha de difamação contra os professores do estado em greve. Os educadores são profissionais de grande importância para a sociedade, são admirados e respeitados pela sociedade, menos pelos governos. A desvalorização está presente no abandono e sucateamento das escolas (ambiente de trabalho dos educadores), na precarização da remuneração e dos direitos dos trabalhadores. É ainda mais notório esse desrespeito por parte de governos, quando vemos campanhas publicitárias, pagas com dinheiro público, colocando a sociedade inteira contra uma categoria de profissionais exemplares, importantes e dignos!

Não é fácil uma jornada de trabalho como professor, dar aulas é a parte "menos trabalhosa", coordenar, servir, acompanhar o desenvolvimento de um trabalho de um ano, de uma vida inteira não é fácil. Quem é professor sabe quantas noites, feriados e finais de semana dedica ao seu trabalho, ao seu planejamento, à elaboração e correção de avaliações. Um professor sabe o quanto é caro um livro novo, um equipamento. O mínimo que queremos é respeito, não só da sociedade (que sabemos que nos respeitam), mas acima de tudo, do poder público, que têm o dever constitucional de gerenciar os investimentos, e despesas. 

Não é a toa que essa greve conta com apoio dos estudantes. São crianças, jovens e adultos, capazes de compreender quando o Secretário de Estado e o Governador vão para a TV falar que a educação no Pará é uma das melhores do país, que aqui seus professores ganham bem, que aqui as escolas estão boas, mas quando esses mesmos alunos chegam em suas verdadeiras escolas, percebem que tudo isso é uma grande mentira, ou se for verdade, eles são os grandes excluídos dessa suposta maravilha que o governo propagandeia. E aí, quem fala a verdade? Todo mundo sabe a real situação da educação pública no Brasil, especialmente no Pará.

Quando o secretário de promoção social, ex reitor (intransigente) da UFPA, vai para a TV e pergunta "a quem interessa essa greve na educação", tenho a certeza de que não interessa ao PSDB, no Governo do Estado desde a década de 1990 do século passado (com intervalo de um não muito bom governo do PT), e de quem o dito "professor" Aléx Fiúza é representante. A educação para esses gestores nunca foi prioridade. 

Os educadores contam com apoio da sociedade civil, especialmente dos alunos da rede estadual de ensino, porque todos sabemos que a verdade não está no cenário fantasiado pela publicidade do governo estadual, e que os professores não estão pedindo favor. 
O PCCR é lei estadual, o Piso Nacional é direito garantido nacionalmente aos professores. Todas as gratificações devem ser pagas sob o piso, o retroativo do piso, que não foi pago em tempo, e ainda não está sendo pago, já deveria tá sendo pago pelo Governo do Pará, não é favor que professor precisa estar mendigando, é direito. 
Você advogado, médico, engenheiro, comerciante, imagine o seu trabalho realizado e entregue, e alguém lhe pagando a metade do seu preço e dizendo que no ano que vem lhe paga o que lhe é direito, é absurdo, é inconcebível! É isso que o Governador tá fazendo com os professores, e quer lhe colocar contra uma categoria que trabalha diariamente para construir um futuro diferente para milhares e milhares de cidadãos paraenses, quase todos alijados de direitos, excluídos social, política e economicamente do centro de decisão sobre o seu próprio futuro. Não é uma cruzada de bem e mal, é luta por direitos, é luta por um futuro diferente, é luta por uma REPÚBLICA de verdade!

Eu sou professor e apoio incondicionalmente a luta dos professores, o SINTEPP me representa!

Agora os professores e estudantes estão ocupando a Assembléia Legislativa do Pará, me orgulho de cada um dos meus colegas professores, cada um dos jovens como eu!

"A nossa luta, unificou, é estudante, servidor e professor!" 

A GREVE CONTINUA, JATENE A CULPA É TUA!

Os militantes do SINTEPP que estão em GREVE ocuparam ontem (5), a Assembleia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA exigindo que o governo Jatene avance nas negociações. no entanto, o que se prega na grande mídia é que o governo já atendeu 90% das reivindições, pura mentira. O governo age com truculência obrigando a categoria a tomar atitudes como esta.

FOTO: Felipe Melo

Na página oficial do SINTEPP encontramos esta leitura que segue:

O GOVERNO DO ESTADO NÃO VAI PASSAR PARA OS TRABALHADORES AS DÍVIDAS DA EDUCAÇÃO. JATENE PAGUE O QUE NOS DEVE

Nós trabalhadores (as) da educação pública do Pará desde 2011 buscamos garantir um diálogo com o governo estadual que aponte efetivamente para a superação dos problemas cruciais que afetam a educação pública paraense.

Infelizmente o governo Jatene sempre se colocou numa posição superior, isso percebe-se na indicação de um grupo técnico para a interlocução conosco, sem nenhum poder de decisão.

Ocupar a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) hoje (5) é mais uma tentativa de mostrar que não estamos de brincadeira. A situação da educação pública em nosso estado é grave e o governo Jatene tem que responder com ações práticas, não com falsa propaganda.

Além dos mais 69 municípios em greve desde 23/09, as subsedes de Acará, Belém, Castanhal, Terra Alta, Belém, Ananindeua, Mocajuba, Abaetetuba, Jacundá, Barcarena, Moju, Bragança, Viseu, Tailândia, Cametá, Concordia, Tomé-Açu e Marapanim já estão no prédio. Jatene quer ver todos as cidades paraenses em nossa capital para respeitar a categoria e a sociedade?

Ainda em 2011 suspendemos a greve para reativar a mesa de negociação e garantir o enquadramento na carreira dos professores e especialistas em educação, conforme o PCCR, implantado parcialmente no mês de setembro do mesmo ano, e o pagamento retroativo do enquadramento referente ao período de abril a agosto/11.

Nossa greve é autêntica, justa e legítima, prova disso são as inúmeras manifestações de apoio dos estudantes, comunidade escolar e sociedade civil que percebem nas nossas reivindicações um compromisso com a educação pública de qualidade.

O governo Jatene se recusa a atender nossas reivindicações e utiliza recurso público para fazer propaganda mentirosa, as respostas são vazias e não representam conquista real. Apenas promessas do governo são insuficiente para solucionar nosso impasse. Jatene, saia de seu pedestal e ouça o povo!

AÇÃO E REAÇÃO: TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO MERECE RESPEITO

Na mídia saímos como os “radicais”, mas há que se observar a intransigência do governo, que decidiu não negociar mais com a nossa categoria se mantivéssemos o movimento grevista. Por isso ocupamos a Secretaria de Educação (Seduc), para forçar o governo a retomar as negociações com a  mediação do Ministério Público.

Durante a ocupação Seduc tivemos a demonstração de mais um ato intransigente e truculento do governo: o uso da violência policial, inclusive contra jornalistas, e o estado de sítio aos manifestantes que ocupavam o prédio.

Com a retomada das negociações fomos surpreendidos por mais uma manobra do governo: o Ministério Público (MPE) que teria o papel de mediar a negociação entre as partes, apresentou a proposta de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que vergonhosamente assumia posição de favorecimento do governo. O cúmulo do absurdo foi quando o sindicato ofereceu contra-proposta ao TAC e o MPE, através de seu Procurador Geral, lançou uma nota reafirmando a posição autoritária de orientar o desconto dos dias parados, desautorizando a Promotora Graça Cunha que já havia recuado de seu recurso para negociar a desocupação do prédio da Seduc.

Já estamos no 44º dia de greve e reafirmamos: a ocupamos a Alepa aconteceu em resposta a posição autoritária do governo do estado. Daqui só sairemos quando formos atendidos pelo próprio governador Simão Jatene, pois nos recusamos a negociar com os super secretários Alex Fiúza, Alice Viana, Cláudio Ribeiro e o corpo técnico da Seduc como Waldecir Costa e Licurgo a quem responsabilizamos pelo travamento e, consequentemente, o impasse na mesa de negociação.

Através da nossa luta, organização e mobilização conseguimos uma reunião com um grupo representativo de deputados e deputadas, inclusive com a presença do próprio Presidente da Alepa e do líder do governo na Casa, o que possibilitou para ainda hoje (05/11) uma reunião entre os deputados e o governador, cujo objetivo é negociar avanços na negociação e uma estabelecer uma audiência entre Sintepp e  Governador Jatene.

PARÁ: ESTADO RICO, POVO POBRE

Diversos deputados evidenciaram com documentos que o governo conta com um caixa de R$ 1,8 bilhões, de diversas transações financeiras, o que dá a possibilidade ao governo em remanejar recursos do orçamento.

Além disso, a comissão de deputados reconheceu a possibilidade do governo estadual em destinar legalmente parte dos recursos provenientes da produção mineral para educação.

Portanto, o discurso já bastante desgastado de “incapacidade orçamentária e financeira” para atender nossas reivindicações, como por exemplo, o pagamento do retroativo do piso salarial do magistério é falácia. O próprio contador do MPE afirmou categoricamente em audiência que o estado tem sim condições de atender e responder positivamente às nossas demandas. Jatene não engana a educação!

A JUSTIÇA A SERVIÇO DA INJUSTIÇA

Os ataques da justiça, submissa e subserviente aos interesses privados do governo Jatene, também continuam tentando nos intimidar. Hoje após a ocupação da Alepa, a desembargadora Maria do Céu Coutinho, Tribunal de Justiça do Estado (TJE) assinou liminar que proibi a ocupação de prédios públicos. Ocorre que quando o Sintepp foi notificado, a ocupação já havia acontecido, inclusive com o conhecimento da presidência da Casa.

Considerando que o governo do estado não tem legitimidade para cobrar a desocupação da Alepa, já que o poder legislativo tem autonomia, não recuaremos. O Sintepp vai responder ao próprio TJE, pois entendemos que foi a decisão de apenas uma desembargadora que não tem competência para julgar tal questão, sobrepondo-se ao  colegiado deste Tribunal.

Nós trabalhadores (as) em educação pública reafirmamos que não nos intimidaremos com os ataques do Governo Jatene e seus tecnocratas. De nada adiantarão as mentiras e ameaças do secretário Alex Fiúza através da mídia. O prédio da Alepa continuará ocupado até que seja confirmada a audiência entre nós e o governador. Não abriremos mão dos nossos direitos e conquistas e jamais recuaremos na defesa da educação pública de qualidade. Hoje está Casa voltou as mãos de quem de fato a construiu: o povo do Pará. Junte-se à nós, construa o Sintepp pela base.

Não há conquista sem luta.

A GREVE CONTINUA, JATENE A CULPA É TUA!!! 

O IV Congresso Estadual do PSOL-Pará teve a presença de 215 delegados titulares inscritos, além de observadores e a imprensa, lá estava presente as maiores lideranças do Estado do Pará, como Deputado Estadual Edimilson Rodriguês, o Vice-Prefeito de São Miguel do Guamá de Carlos Vaz, a ex-deputada estadual Araceli Lemos, os Vereadores de Belém Fernando Carneiro e Marinor Brito, o Vereador Prof. Anderson de Iguarapé-Açú e o Vereador Ronaldo Alves de Portel, bem como outras lideranças de setores importantes da sociedade como o Jovem Vaniele Barbosa de El Dourado dos Carajás que faz a diferança no Sul deste Estado na luta do movimento estudantil e outros movimentos sociais.

O balanço do partido foi positivo, levando em consideração que houve um crescimento de 83% do número de filiados, somando até então 12.600 filiados e o avanço fantástico das frentes marajoara, onde elegeu Ronaldo Alves vereador, assim como no nordeste do Estado, com a eleição do Prof. Anderson também Vereador. Na capital, o balanço também foi positivo, visto que o partido elegeu uma bancada de quatro vereadores, sendo tivemos uma baixa pois, a apresentadora de TV Meg Barros que havia sido eleita vereadora pelo PSOL, resolveu se mudar para o SDD.

Na mesa de abertura dos trabalhos, o Ver. Ronaldo Alves estave presente compondo ao lado de Marinor Brito, Edimilson Rodrigues, José Nery, Walmir Freire, Fernando Caneiro, Araceli Lemos e Sebastião Antonio Neto, onde na oportunidade o Ver. Ronaldo Alves falou sobre as dificuldades do povo marajoara com especial destaque para as ações truculentas que ocorrem na região marajoara com desmandos e abandono das áreas sociais como, saúde, educação e segurança pública, destacando a questão da prostituição e IDH marajoara que tem Melgaço com o pior do Brasil e apontou caminhos para o crescimento do partido na região.

Após apresentações de teses pelas diversas correntes internas e pelo Coletivo Rosa Zumbi, que foi de fundamental importância para a formação da militância, encerrou-se o primeiro dia de congresso, que contou com a valoroza presença dos delegados Diogo de Souza Rocha e José Walmir Nunes do Nascimento, ambos eleitos na plenária municipal de Portel.

Mais congresso de partido de esquerda só é bom se tiver calorosas discussões e neste congresso não foi diferente. De uma lado havia a Unidade Socialista puxada pela APS, de outro lado, o Bloco de Esquerda composto por CST, MES e APS (nova era), onde uma sadia batalha foi travada com relação ao PSOL que queremos, sendo que este debate ajudou a militância do interior do estado a entender como se comporta o partido na capital e quais os interesses grupais.

Na plenária final foram aprovadas várias moções, com destaque para a de apoio à luta do SINTEPP na greve estadual e, depois de muitas proposições e debates ficou pré-definido dois nomes para concorrer ao cargo de governador(a) que são os companheiros Fernando Caneiro e Araceli Lemos que tinha a preferência da maioria dos congressistas, principalmente a dos delegados do interior do estado. Além disso, foi realizada de uma só votação, a escolha da nova direção estadual do partido, da direção execultiva de Belém e dos delegados para representar no IV Congresso Nacional do partido que vai acontecer em Brasília nos dias 29 e 30 de novembro e 01 de dezembro de 2013. Após feita a inscrição de chapa, sendo a Chapa 01 montada pelo Bloco de Esquerda (BE) formado por MES, CST e APS (nova era); e a Chapa 02 formada pelos militantes da APS que denominou-se Unidade Socialista (US); feita a votação saiu vitoriosa a Chapa 02 da US que obteve 120 votos contra 92 votos do BE.

Ao final do evento, a delegação de Portel fez um registro fotográfico com algumas lideranças do estado. Veja:

 O Ver. Ronaldo Alves (PSOL) e seu correligionário Prof. Diogo Rocha, foram convidados pelo Dep. Edimilson Rodrigues (PSOL) e pela Vereadora de Belém        Marinor Brito (PSOL), para prestigiar na tarde de ontem (25/10) o lançamento do livro do Prof. Dr. Franklin Oliveira Jr., "Canal Conde dos Arcos".

 FOTO: Otávio Rodrigues   

O livro resgata o patrimônio das cidades tratando do oitavo Conde dos Arcos , Marcos Noronha de Brito, que é uma das personalidades que se confunde com o primeiro período da modernização do Brasil, e responsável por importantes obras de engenharia e iniciativas urbanas. Ele foi governador e capitão-geral do estado do Grão-Pará e Rio Negro entre 1803 e 1806, quando passou ao Rio de Janeiro para onde foi nomeado vice-rei, sendo o último a ocupar este cargo no Brasil, entre 1806 e 1808, dirigindo-se após à boa terra baiana onde seria governador entre 1810 e 1816.

O Prof. Dr. Franklin Oliveira Jr. é uma referência nacional da luta pelo socialismo na América Latina. Para o Ver. Ronaldo Alves e o Prof. Diogo Rocha, foi uma honra estar presente no ato de lançamento do livro e poder conhecer os espaços da Academia Paraense de Letras que tem alí registrado mais de século da história literária do povo paraense.

Meu ponto de vista:

A escola pública brasileira tem sido alvo de muitas críticas nos últimos anos, pelo que conhecemos, nosso sistema EDUCACIONAL está a beira da "FALÊNCIA", muito se FALA e pouco se FAZ sobre a EDUCAÇÃO. Nossas escolas públicas estão sucateadas, abandonadas e nossos alunos se tornam "indigentes", por culpa de um sistema educacional que não funciona, é apenas "UM GRANDE FAZ DE CONTA". Com isso, vejo que só teremos como ensaiar/modelar um novo sistema educacional para o Brasil, se federalizarmos a EDUCAÇÃO, AO MEU VER NÃO EXISTE OUTRO CAMINHO, pois a exemplo do que acontece com os recursos do FUNDEB nos municípios, nosso dinheiro seve para financiar parcerias políticas e manter a classe corrupta no poder.

Por isso, minha ingnação. Essa é minha humilde opinião, mas respeito a dos outros.

Prof. Dalcinei Monteiro - Afuá -Pará

Com o surgimento de 02 (dois) novos partidos em nosso país, vereadores da câmara de Portel-PA aproveitam para mudar em busca de novas perspectivas em outros partidos palíticos. 

O Ver. Emerson Lobato que era da bancada do PSD, agora é o presidente da comissão provisória do Partido Republicano da Ordem Social - PROS. Já os vereadores Rosivaldo Paranhos (PDT), Manoel Maranhense (PT), Enos Perdigão (PP) e Gilson Caldas (PSDB), foram para O Partido Solidariedade, onde tem a presidência da comissão provisória o Ver. Perdigão.

Tais mudanças diminuiram as bancadas do PSD que passa a contar com somente 02 (dois) vereadores, bem como também a bancada do PP. Quem ficou sem bancada foi o PDT e PSDB. Já o PT que tinha 02 (dois) vereadores, conta agora com apenas um mandato. Assim, o Partido Solidariedade surge em Portel com a maior bancada dentro da CMP e já se ouve nos bastidores que o Solidaridade vai eleger o próximo presidente da casa.

Vale lembrar que o Ver. Gilson Caldas fez sua segunda mudança de partido dentro desta legislatura, pois o mesmo havia sido eleito pelo PMN, depois mudou para o PSDB e hoje se encontra no Solidaridade. 

    Tendo em vista pela busca do aperfeiçoamento do transporte escolar e o cumprimento da portaria 001 de janeiro de 2008 sobre a normatização do transporte escolar em seu ART 5 inciso 3º onde  diz: que toda em embarcação deverá oferecer, no mínimo espaço e segurança para os alunos.Diante da portaria relatamos algumas observações no percurso do barco São José que atende os alunos do ensino médio e fundamental da escola marechal Deodoro da Fonseca situada ao rio Camarapi, Vila de Acangatá. Sobre o referido transporte é considerado um barco de médio porte, bem estruturado com ressalta o próprio artigo 5º da normativa e seus respectivos incisos I,II,III e IV além de um atendimento agradável pelo locador (barqueiro) aos alunos que percorrem o caminho da escola todos os dias.

      Com relação à capacidade do transporte citado acima o mesmo possui um limite para transporte de 20 pessoas, porem o que se percebe é que a capacidade está acima da média chegando a um numero de 30 pessoas, contando com as alunas mães que estão amamentando suas crias. Observou-se também o tempo que o barqueiro leva para chegar à escola devido o grande numero de paradas nos trapiches onde os alunos moram, em muitas delas sem a mínima estrutura de atracamento da embarcação contando única somente exclusivamente com a habilidade do barqueiro para a descida do educando. Possivelmente  devido o grande de paradas vem-se alongando o tempo de chegada a escola e o retorno a própria casa do aluno, contrariando a portaria N.001-GS-SEMED de 10 de fevereiro de 2008 que dispõe sobre a normatização do transporte escolar das escolas de educação do campo e das outras providencias: E consequentemente os alunos são obrigados a saírem mais cedo de suas residências e retornarem também mais tarde.

     Em resumo podemos concluir que o transporte escolar que serve a Escola Marechal Deodoro e todos os demais, possuem as mesmas dificuldades citadas acima. O que nos faz refletir que há uma necessidade urgente de racionalização “portos estruturados ou paradas estratégicas” que busquem melhoras aos serviços do transporte e equacionar os problemas acima relacionados.

Professor: Hermison Bruno Baia Palheta

Licenciado em Biologia

Trabalha no Sistema Modular de Ensino-Seduc no Muncipio de Portel.

A dificuldade de atendimento médico nos Postos de Saúde da Família - PSF é um fato inquestionável, a maior reclamação está no não cumprimento de horários dos médicos que chegam depois do horário de entrada e saem antes do horário de saída, o fato já foi denunciado pelo Ver. Ronaldo Alves (PSOL) na tribuna da câmara e também questionado junto à Secretaria de Saúde de Portel, conforme ofício Nº 024/2013 enviado do Gabinete do Vereador Ronaldo Alves. Foi assim no Posto de Saúde da Zona Rural, relatado por vários usuários que alí se encontravam.

Entretanto, a crise se instalou nos postos de saúde quando foram transferidos os moradores do Bairro do Pinho e da Portelinha para serem atendidos no Posto do Bairro do Muruci. Segundo os moradores que frequentam o referido posto, só são distribuídas 15 ficha de atendimento médico + 05 fichas para atendimentos de gestantes (por bairro), nas sextas-feiras, as quais serão atendidas pelo médico no decorrer da semana seguinte, conforme a disponibilidade do médico. Segundo os moradores ainda, tem que adivinhar quando vai adoecer para reservar uma ficha para ser atendido na semana seguinte.

A comunidade do bairro do Pinho está fazendo um abaixo assinado, requerendo o retorno do atendimento para o posto do Centro, uma vez que lá a demanda era muito baixa e quando o atendimento era lá, não enfrentavam enormes filas para pegar fichas ou serem atendidos pelos médicos.

A indignação bate na porta dos moradores do bairro do Muruci que, com o inchaço no atendimento do posto do seu bairro, os moradores dividem fila para pegar ficha de atendimento médico junto com os usuários do Pinho e Portelinha. Veja na imagem a baixo:

Essa turbulência afeta os beneficiários do programa bolsa família, pois os mesmos depender da atualização do cartão da criança onde deve conter o peso, altura, vacinas e preventivo da mãe, tudo em dia, uma vez que está determinado pela direção do posto que só serão atendidas essas demandas no período da manhã, desta forma, deixam de atender as mães que trabalham e não poder obedecer o horário determinado.

Vale ressaltar que somente o posto do bairro do Muruci atende a três bairros, sendo que a Portelinha equivale a quase 1/3 da população urbana do município. Para tanto, a vontade da população está dirigida para reativação do Posto de Saúde que funcionava nas dependências da antiga empresa AMACOL S/A, que seja reativado no Bairro do Pinho.

Em resposta ao ofício Nº 024/2013, a secretária de saúde disse que havia feito uma reunião com os vereadores no dia 04/09/2013 onde na oportunidade se encontravam sete vereadores e entre as ausências estava o Ver. Ronaldo Alves. Segundo a mesma, na ocasião foram feitos vários questionamentos inclusive sobre os problemas detectados no Posto de Saúde da Zona Rural. Com relação ao número de atendimentos médico a secretária disse no documento que são trinta fichas atendidas diarimente no referido posto e que no intuito de diminuir a demanda de atendimento da Unidade Básica de Saúde da Zona Rural, foram direcionados todos os usuários do Rio Camarapí para o Posto de Saúde do Centro.

Com relação às perguntas feitas pelo vereador do PSOL (em vermelho), foi respondido conforme (em azul) em baixo das questões:

1)    Quais os postos de saúde que tem atendimento médico?

R= Todos (CRZR, ESF's - Centro/CASM, Bosque/Tijuca, Pinho/Muruci, Castanheira/C. Nova)

2)    Qual é o horário de entrada e de saída dos médicos nos postos de saúde?

R= Das 08 às 12h e das 14:30 às 17:00h

3)    O que a Secretaria Municipal de Saúde vai fazer para resolver o problema?

        R= Atualmente contamos com uma equipe de 08 (oito) médicos, sendo 06 (seis) Clínicos e 02 (dois) Cirurgiões. Contamos ainda, com os serviços de 07 (sete) especialistas (Infecto, Pediatra, Psiquiatra, Cardiologista, Ginecologista, Patologista Cervical e Endocopista Cirurgião), que vem uma vez (final de semana) por mês para atender a demanda agendada pelos postos de saúde, em suas respectivas especialidades.

Fica claro na terceira pergunta que a secretária não respondeu o que se esperava, apenas apresentou a quantidade de profissionais que a Secretaria de Saúde conta atualmente, pois o que se questionou foi o que a Secretaria ia fazar para solucionar o problema de atendimento, ou seja, que medidas administrativas seriam tomadas para melhorar a eficiência no atendimento dos postos de saúde, uma vez que a reclamação recai sobre o horário de entrada e saída dos médicos conforme já foi dito acima.

O Ver. Ronaldo Alves está empenhado no intuito de contribuir para melhorar o atendimento nos postos de saúde, todavia, por ser vereador de oposição na câmara de Portel, enfrenta resistência por parte do governo diante de suas sugestões de melhoria, pois é difícil para outrem aceitar ideias de quem se opõe. 

 Por Emerson Monteiro

O caso do Mensalão se tornou um show midiático. Onde os telespectadores conhecem quase tudo, menos os altos dos processos. Mais parece uma briga de estratégias muito bem planejada entre dois Gigantes que a muito controlam a política Nacional. De um lado do ringue se encontra a mídia televisiva, ESTUE, VEJA e Partidos de direita, que se encontram fora do Planalto, "doidos" para chupar o Governo novamente e deixar só o bagaço como fizeram anteriormente. Liderados pelos Ministros do STF (Juaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco A. Melo) que não estão muito interessados em julgar mas sim saber quem é o condenado. Só esclarecendo que o Min. Luiz Fux foi nomeado pelo presidente Lula intermediado por José Dirceu, usando como argumento, interceder a favor dos mensaleiros, como mencionou José Dirceu na Globo News. Eles só não esperavam que ele fosse trocar de lado.
Do outro lado está o PT usando toda sua influência governamental, arquitetando as melhores estratégias e tendo os melhores advogados que o dinheiro pode pagar. O brilhantismo das estrategias é tanto que eles possuem advogados até dentro do próprio STF, liderados pelos Min. Ricardo Lewandovski e Dias Toffoli.
E fora do ringue estamos nós. Onde até os mais esclarecidos tem condição de afirmar que não estão sendo influenciados, pela mídia geral? Ou será que estamos julgando de forma semelhar ao Supremo Tribunal Federal, que está sendo de tudo, menos imparcial.