O PSOL, A LUTA E A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE RUA

Não é fácil para as elites aceitar o povo na rua, reivindicando e lutando pelos seus direitos. A tentativa de criminalizar os movimentos populares vem desde a época em que os primeiros trabalhadores se levantaram contra as jornadas opressivas de dezesseis horas por dia no início do capitalismo. 
Hoje, não é diferente. Pelo contrário. A notória intenção de chamar de criminosos aqueles que querem uma vida digna pode ser encontrada na mídia, nos balcões do poder. O Brasil, cansado da desigualdade, dos privilégios, da péssima maneira como o cidadão é tratado, foi às ruas.
Os inconformados de sempre trataram de organizar uma reação, que, pelo seus aparatos, foi gigantesca, além de torpe. E com alvos significativos.
O PSOL, partido que vem engrossando as fileiras daqueles que querem um país dotado de justiça social, solidário e administrado com zelo pelo que é da população, virou um dos alvos. 
Ora, por que o PSOL e não uma outra agremiação? Porque, ainda que estejamos numa condição modesta em relação a outras organizações, estamos crescendo. E mais: incomodando os que sempre mandaram pela pequena política e os que eram mandados, mas ao chegarem ao poder, abraçaram as causas dos seus antigos algozes. 
O PSOL tem lado, surgiu da batalha democrática e dela não saíra. Mas com uma agenda clara, um jeito novo de fazer política sintonizado com os movimentos de rua. Não com violência nem muito menos apoiando tais atitudes. 
Portanto, ao mesmo tempo em que enfrentaremos a criminalização dos movimentos sociais, também rechaçamos esta falsa associação de que o PSOL apoia a violência. 

LEI ANTITERROR E ANTI MOVIMENTO SOCIAL

Em seu populismo autoritário e retrógrado, o PT propõe uma lei que vai ser maravilhosa para quem está no poder, mas representará uma tragédia para as lutas reivindicatórias.
A lei antiterrorismo só servirá para criminalizar o povo na rua, lembrando os tempos da ditadura. Lutemos também contra este absurdo.